Projeto Feira de Países 2025 EEB Dom Jaime

Projeto Feira de Países 2025 EEB Dom Jaime Realizar um trabalho transdisciplinar sobre países da Ásia onde diversos aspectos pedagógicos, culturais científicos e naturais dos países serão trabalhados na Escola de Educação Básica Dom Jaime de Barros Câmara.

MERCADO DE TRABALHOCONHECIMENTO

Prof Kazenski

11/3/20252 min ler

A Feira das Nações 2025, realizada na EEB Dom Jaime de Barros Câmara, foi muito mais do que uma exposição cultural — foi uma experiência de aprendizagem viva, colaborativa e transformadora. O projeto envolveu turmas do ensino médio em uma jornada transdisciplinar por países da Ásia, explorando aspectos históricos, geográficos, artísticos, científicos e culinários. Cada grupo ficou responsável por representar um país, promovendo uma verdadeira imersão cultural dentro do ambiente escolar.

A turma técnica, orientada pelo professor Kazenski, ficou encarregada de estudar e apresentar o Vietnã. O desafio foi grande: além de mergulhar em uma cultura pouco familiar, os alunos precisaram aplicar habilidades de pesquisa, organização e trabalho em equipe. Felizmente, a experiência prévia em projetos que simulavam ambientes reais de mercado — com trabalho em squads e foco em entregas colaborativas — foi essencial para o sucesso da proposta. A turma demonstrou responsabilidade, criatividade e uma conexão genuína com o conteúdo.

O Vietnã é um país marcado por uma rica herança cultural e uma história de resistência. Localizado no sudeste asiático, possui tradições milenares como o Tết (Ano Novo Lunar), o canto tradicional ca trù e uma culinária vibrante, com pratos como pho e bánh mì. A turma técnica explorou esses elementos com profundidade, destacando como a cultura vietnamita valoriza a família, o respeito aos ancestrais e a harmonia com a natureza.

Além dos aspectos culturais, os alunos abordaram a trajetória histórica do Vietnã, marcada por conflitos e superações — desde a colonização francesa até a Guerra do Vietnã e a reconstrução nacional. A apresentação evidenciou como o país transformou adversidades em força, tornando-se hoje uma nação em crescimento econômico e inovação tecnológica. A pesquisa foi enriquecida com mapas, arte, música e até degustações típicas, proporcionando à comunidade escolar uma verdadeira viagem sensorial.

As turmas se organizaram com o apoio dos professores, mas o protagonismo foi inteiramente dos alunos. Cada grupo ficou responsável por apresentar de forma interativa e imersiva os aspectos culturais, históricos e científicos de seu país. Para isso, utilizaram suas próprias salas de aula, que foram transformadas em espaços temáticos com decoração, sonorização e bancas de cultura e culinária. Essa ambientação foi pensada para envolver os visitantes e avaliadores, criando uma experiência autêntica e educativa.

Esse protagonismo estudantil foi um dos pontos altos da Feira das Nações. Ao assumirem a responsabilidade pela ambientação e condução das apresentações, os alunos desenvolveram habilidades essenciais como autonomia, cooperação, planejamento e senso crítico. Cada detalhe — desde a escolha das músicas até a disposição dos objetos culturais — foi pensado para criar uma experiência sensorial que transportasse os visitantes para o país representado. O cuidado com a estética, a organização e o conteúdo demonstrou o comprometimento das turmas com a qualidade do evento.